Programa para manutenção de empregos realiza mais de 11 milhões de acordos
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30 de junho de 2020
Criado como forma de amenizar os efeitos econômicos ocasionados pela pandemia da COVID-19 (novo coronavírus), o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda já realizou mais de 11 milhões de acordos individuais e coletivos (até as 14h49 do dia 26 de junho, o número de acordos celebrados estava em 11.698.243). A informação foi dada pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, durante a coletiva dos dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no início desta semana. Além disso, cerca de R$ 17,4 bilhões já estão em pagamento na conta dos trabalhadores brasileiros atendidos pelo programa.
De acordo com o secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, também presente na coletiva, cerca de 50% dos acordos são de suspensão e 50% de redução. “Essa é a fotografia do momento. Mas se olharmos desde o início, os números de suspensão já foram maiores, cerca de 60% do total. Isso é algo que vem naturalmente progredindo. Com a retomada da economia, os empregadores deixam de optar pela suspensão e passam a optar pela redução de jornada”, explicou.
As reduções somam 6.108.002, as suspensões totalizam 5.423.172 e os intermitentes 167.069. Entre as reduções, a maioria – 2,2 milhões – são de 70% da carga horária. As reduções de 50% da carga somam 2,1 milhões; e as de 25%, 1,7 milhão.
A maioria dos acordos – 5,8 milhões – foi no setor de Serviços, seguido por Comércio (2,9 milhões) e Indústria (2,7 milhões). A região Sudeste lidera o ranking de acordos firmados: 3,8 milhões em São Paulo, 1,1 milhão no Rio de Janeiro e 1 milhão em Minas Gerais. Os estados do Norte têm o menor número: Roraima 10,4 mil, Amapá e Acre 20 mil cada.
Já em relação ao porte das empresas, 5,9 milhões de acordos foram de estabelecimentos com receita bruta anual abaixo de R$ 4,8 milhões; e 5,4 milhões com receita bruta acima de R$ 4,8 milhões.
Fonte: Ministério da Economia